29 julho 2014

"Armadilhas do vocabulário político" no Teologia Brasileira

Direita e esquerda, capitalismo e socialismo... Em uma época um tanto acéfala, esses termos parecem hoje mais confundir que esclarecer. Compartilho aqui o artigo de estreia do meu marido, André Venâncio, para o site Teologia Brasileira, que lança uma luz mais que bem-vinda sobre a questão.

Boa leitura!

24 julho 2014

Por que NÃO VOTAR no PT

Atenção: o texto abaixo NÃO É MEU, mas de MARCUS VINICIUS MOTTA, publicado no Facebook hoje. Resume por que nenhum cristão deveria votar no PT - nem em nenhum outro partido da esquerda brasileira que defenda as mesmas ideias: comunismo, socialismo, terrorismo.


* * *

O Brasil emitiu uma nota grosseira e ridícula contra Israel e a favor do Hamas. Chegou ao cúmulo de convocar o embaixador em Tel Aviv para esclarecimentos, o que em linguagem diplomática significa um passo antes do rompimento de relações.

Enquanto isso os embaixadores em Cuba, Venezuela, Síria, Irã, Sudão e, pasme, até CORÉIA DO NORTE, continuam com suas bundas sentadas nas cadeiras, porque, na visão do PT, nestes países tudo está perfeitamente normal.

Em resposta Israel disse que o Brasil é "irrelevante" na política externa mundial. Eu achei sensacional eles terem colocado essa política externa de fanfarra no seu devido lugar. Mas você ficou chateado com isso?

Direito seu, só não culpe Israel, reclame com o Sr. Lula e sua política externa praticada de quatro para qualquer aiatolá ou bolivariano que aparecesse, e com a "doutora" Dilma e sua leniência (pra não dizer paixão) por ditadores, genocidas e terroristas islâmicos.

Temos uma ditadura em formação (e quase completa) aqui do lado. Opositores são presos naquele país por fazerem discursos, deputados cassados sem que nada exista contra eles, uma suprema corte dominada, a justiça eleitoral corrupta. Parece até o enredo da trama que o PT engendra para o futuro do Brasil, mas já acontece hoje na Venezuela.

Os terroristas do ISIS crucificam cristãos, ordenam a mutilação genital de mulheres. O ditador Assad, na Síria, usa armas químicas contra o seu povo. O Irã tortura e estupra opositores nas suas masmorras. A Arábia Saudita trata mulheres pior do que trata cães. A China censura a internet. A Rússia patrocina terroristas ucranianos que derrubaram um avião civil com centenas de pessoas. Evo Morales ROUBA uma refinaria da Petrobrás. Rafael Correa persegue jornalistas independentes. Cuba deixa dissidentes apodrecendo em prisões. Fora o resto.

Sabe o que o governo brasileiro tem a dizer sobre isso? Nada, zero, nothing, zilch. Apenas o silêncio e a concordância covarde, pusilânime, cúmplice, que envergonha todos os brasileiros porque essa diplomacia de galinheiro fala também em seus nomes.

O Hamas joga diariamente centenas de foguetes no território israelense. Não querem saber se vão acertar escolas, sinagogas, hospitais, casas de civis. Se lixam para a vida dos outros porque se lixam para as próprias vidas, já que utilizam escolas, mesquitas, hospitais e casas de civis como escudos para esconder seus foguetes.

O que o governo brasileiro disse sobre isso? Novamente, NADA. A política externa do Partido do Mensalão alinhou o Brasil a Kadafi, Omar Bashir, Manuel Zelaya, Hugo Chávez, os irmãos necrófilos Fidel e Raul Castro, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Ahmadinejad e agora ao Hamas.

Tudo o que não presta, o que signifique fome, ódio, morte, supressão de liberdades, confisco, intolerância religiosa, perseguição, luta de classes, guerra, vergonha, violação de direitos, etc., etc. tem o apoio automático do lulopetismo. O problema é que o lulopetismo hoje tomou o Itamaraty de assalto, se infiltrou ali como um parasita que tudo destrói. E é o nome do Brasil que vai para o mesmo ralo, o mesmo esgoto, a mesma lata do lixo histórica em que o PT merece estar.

Vamos ser bem claros nesse momento: ignorando o que ocorre na Síria, Iraque, Sudão, etc. e hostilizando abertamente Israel, o PT deixa claro: cristãos e judeus que se danem, estamos ao lado da JIHAD. É isso. Não existe outra interpretação que não seja mera distorção e mentira.

Se fosse preocupação com os "direitos humanos", esta seria demonstrada de forma ampla e irrestrita e não seletiva e canalha como é. Sorte do PT que a maioria no Brasil é muçulmana. Se fosse cristã e judaica eles poderiam levar uma merecida surra na eleição. Não? Temos maioria cristã? Então o PT merece uma boa resposta e logo.

Porque um cristão que apóia terrorista muçulmano deveria ter vergonha na cara e se auto-excomungar, se é que isso existe, se não existe que inventem.

O PT passa quatro anos tentando liberar o aborto indiscriminadamente por baixo dos panos, a maconha, enfiando o tal kit gay pela goela dos outros abaixo, criando crackódromos em São Paulo, afrontando os pagadores de impostos, aí chega a eleição e vão tomar a bênção do padre. Mas agora passou dos limites.

Essa gente que o PT corre em socorro usando o nome do Brasil é a mesma gente que persegue, realiza conversões forçadas e assassina pessoas em nome de uma tal "religião da paz".

Vergonha tem limite e o país já foi humilhado o bastante por este Exército de Brancaleone que sequestrou o Itamaraty.

A política externa do Brasil sob comando do PT é tão bonita, saudável e elegante quanto o sorriso do Marco Aurélio Garcia, o chanceler paralelo. Não vou agredir sua visão colocando a imagem aqui, mas procure no Google, é inesquecível.

Chegou a hora de uma limpeza geral.

18 julho 2014

Politicamente correto: tédio

As duas notícias que estão por toda parte desde ontem:

1 - O chef Jamie Olivier diz que brigadeiro e quindim são uma porcaria; a opinião é considerada "xenofóbica"

2 - Moça de cabelo Black Power não consegue tirar a foto para o passaporte e fica arrasada; o sistema (que tem dificuldade em reconhecer baixo contraste) é considerado "racista"

E o que você faz quando adora brigadeiro e quindim, acha Black Power lindo mas morre de tédio com essas "notícias"? Agora só acontecimentos com potencial de aproveitamento politicamente correto é que viram notícia? Antigamente, em tempos mais sábios, seriam considerados faits divers.

Não seria o caso de aceitar a opinião do chef (que aliás, todo mundo sabe, odeia junk food, simplesmente) e solicitar um sistema de fotos mais inteligente (sem chamar o computador de "racista")? Não, é necessário sair à caça dos culpados. Promover quebra-quebra moral. E lotar de ressentimento a internet, as revistas, a televisão.

Politicamente correto: tédio!

15 julho 2014

A fuga de Shin: horrores do comunismo nortecoreano





Esse vídeo apresenta um excelente resumo do livro Fuga do Campo 14, do jornalista Blaine Harden, que registrou a história impressionante de Shin Dong-hyuk - a primeira pessoa a conseguir escapar de um campo de concentração comunista tendo nascido lá. O comunismo nortecoreano tem uma característica própria que é inédita nos demais comunismos que conhecemos: à odiosa ideologia que dá poder total ao governante no poder, é incorporado um elemento que atribui hereditariedade ao mal. Isso significa que os dissidentes são punidos junto com suas famílias: os descendentes dos inimigos do governo são considerados inimigos também. Shin foi um bebê do campo de concentração e as regras que aprendeu ali foram a única formação de sua infância. Como mostra o livro, para os presos nos campos os laços de confiança são construídos em torno dos guardas do campo, não em torno dos parentes; Shin foi instruído a crer que devia obedecê-los acima de tudo, e por isso chegou ao cúmulo de denunciar sua mãe e seu irmão às autoridades. Foi obrigado a assistir à execução de ambos e apenas depois de algum contato com culturas de fora daquele ambiente fechado é que pôde experimentar e externar sentimentos de culpa. Creio que esse é o aspecto mais pungente de sua história.

Todo livro que narra a vida de sobreviventes do comunismo funciona como um ensaio a explicar como esses regimes assumem aspectos de ápice do mal humano. Mas Fuga do Campo 14 acrescenta a isso a grande estupefação de alguém que, desde pequeno, não conheceu outra realidade. Agora vivendo na Coreia do Sul, Shin ainda luta para ser feliz e adaptar-se a um mundo que não foi artificialmente fabricado. É impossível ler sem orar para que a realidade de Deus passe a brilhar em sua alma, dando-lhe enfim a verdadeira e sonhada libertação.



P.S. No Brasil, infelizmente, há apoiadores do regime nortecoreano. Manifeste nas urnas seu repúdio a essa posição: NÃO VOTE em nenhum candidato do PC do B, nem em partidos políticos que simpatizem com regimes comunistas.

09 julho 2014

Aprendendo com a derrota na Copa: um post quase coletivo

Reuni alguns amigos no Facebook para conversar sobre a derrota fragorosa de 7 a 1, ontem, para a Alemanha. Constatei antes que técnico e equipe estão perdidos, não sabem o que aconteceu. Mas, para quem entende de futebol internacional e acompanha a política brasileira, basta ligar uns pontinhos: nosso futebol refletiu o agravamento de aspectos pesados de nossa cultura. Entre os apontados, estão:

- Falta de reavaliação

Desde que perdeu a Copa em 2002, a Alemanha vem trabalhando pesado por um bom futebol. Detectou o que estava errado - um futebol calcado na força apenas - e avançou. O Brasil não conseguiu identificar seus problemas e ficou para trás.

- Falta de espírito de grupo

A Alemanha percebeu que seu futebol era monotemático: consistia em colocar toda a esperança em um bom centroavante, que devia apenas receber todas as bolas dos outros e correr para o gol. O Brasil ainda não reconheceu que precisa atuar como um time, sem que um ou dois tentem carregar todo o peso. Foi bom poder contar com Romário, Ronaldo, Ronaldinho, e agora Neymar, mas o futebol dos outros países cresceu e a tática do "um sozinho" não adianta contra um time que é todo bom.

- Falta de planejamento e preparo

Na Alemanha, escolas sérias se dedicam a formar jogadores desde pequenos. Investem em técnica, em clubes, em estádios, em preparo físico. Há um trabalho constante com estatísticas e muito estudo dos oponentes, com elaboração de táticas específicas para o time trabalhado e contra o time adversário. Por exemplo, para esta Copa, cinquenta estudantes da cidade de Colônia analisaram minuciosamente cada um dos jogadores brasileiros. Dados foram coletados durante dois anos! E o Brasil? Aposta quase que exclusivamente no improviso. Resultado: enquanto o futebol europeu se aprimora, o nosso se torna obsoleto.

- Egocentrismo e estrelismo

O meio futebolístico brasileiro, de acordo com o que me disseram, "é uma ciranda onde uma meia dúzia de técnicos está sempre assinando contratos milionários e ninguém está preocupado com gastos, receita, despesa, eficiência etc." (Rodomar Ramlow). Ganha-se muito dinheiro, muita fama, e o foco se perde. Ou seja, nosso futebol ainda está vivendo de glórias passadas, o que impede o realismo.

Agora transponha todo esse arrazoado para a política. Aqui temos uma falta de reavaliação (o socialismo continua sendo o modelo ideal para quase todos os partidos), uma esperança desmesurada na figura do governante ("Lula vai acabar com a pobreza no Brasil!") e uma mentalidade que não vislumbra o longo prazo, porque não avalia o que dá certo nos outros países e não conta com princípios econômicos e políticos confiáveis. Além disso, o egocentrismo nos leva para o buraco sob a forma da ganância, da corrupção, do marketing e da preservação da imagem acima de tudo. Não vivemos de glórias passadas porque nunca as tivemos, mas ainda somos "o país do futuro", esperando magicamente por algo que não sabemos conquistar desde já.

Não torci para o Brasil perder, mas agradeço a Deus por permitir que uma derrota tão humilhante, em casa, nos faça pensar melhor no que ocorre conosco. Ainda que não seja para mudar toda a política, pense, leitor: em que medida você reflete a sua cultura naquilo que ela tem de pior? Vamos confessar a Deus nossa falta de disciplina e foco, nosso oba-oba, nossa desonestidade, nossa dificuldade em refletir nos erros e em tomar decisões de mudança. Aproveite bem a derrota: pode ser a melhor coisa que nos acontece em muitos anos.

Update: Vale muito a pena ler esse artigo, que analisa taticamente o que aconteceu. Um dos comentários (do próprio autor) observa a estupidez da triste frase: "Brasileiro não tem capacidade de entender tática."

Agradecimentos: Rodomar Ramlow, Reginaldo Amaro, Suva Coelho, Rodrigo Bahiense Rosa, Lucas Quaresma, Roberto Vargas Jr. Desculpem se não citei todos!