14 setembro 2011

Mas por que tanto tempo afinal?

Uau! Mais de um mês sem postar. Que saudade. Nunca cheguei a tanto. Falta de ideias? Dificilmente! Na verdade, muitos motivos me afastaram do blog: outra mudança interestadual, alguns problemas de saúde meio chatinhos (enxaqueca, uma possível alergia a glúten, uma possível tendinite), compromissos diversos. Porém, este post não é para desfiar um rosário de justificativas ao leitor, mas sim para comunicar uma grande novidade, e que explica, mais que outras razões, esta fase meio “muquirana” com o blog: estou escrevendo um livro!

Assim, o leitor precisará exercitar um pouquinho sua paciência para ler textos novos meus. O livro sairá pela editora Vida Nova, no ano que vem. Prometo que postarei todas as notícias relacionadas a ele. Não quero inaugurar com isso um “recesso” no blog, mas as coisas continuarão lentas por mais algum tempo.

O tema do livro? É surpresa. :-) E não se esqueçam de orar por mim, para que Deus me ajude a completar com sucesso aquilo que devo entregar a vocês.

E, enquanto não venho com mais, deixo uma pequena reflexão sobre uma das melhores citações que já li nos últimos tempos, de Hans Rookmaaker:

"A antítese não é entre cultura e cinismo, entre espiritualidade e materialidade, mas entre Deus e os ídolos."

Embora eu não tenha lido Rookmaaker ainda, não resisto a comentar essa única citação. (Se o contexto for outro, peço que o leitor versado em Rookmaker me corrija.) A frase me encanta por expressar o caráter todo especial do cristianismo em relação a outras religiões: a fé bíblica confronta o homem não a escolher entre conceito e conceito, mas entre pessoa e pessoa. Ou seja, a grande questão, no cristianismo, a pergunta que desafia o homem, não é o que, mas sim a quem você vai adorar: a Deus ou aos ídolos? A quem vai dedicar seu coração? Não se trata de preferir conceitos (como geralmente o mundo encara a adesão religiosa), mas de escolher acertadamente Aquele que será o Amado de sua vida – não só Aquele que é o único que pode amar de volta, mas o Único a operar em nós o amor verdadeiro, sendo a origem e o fundamento de todo amor (1 João 4:8).

Amo essa pessoalidade radical que é inerente à fé cristã, e que os intelectuais em geral tendem a desprezar. E, sim, a consciência dessa pessoalidade será uma das maiores ênfases de meu livro.